No dia dos meus anos, em 2006, a minha mãe decidiu oferecer-me uma leitura do Mapa Astral, através de uma senhora amiga dela, entendida e estudada em Astrologia.
Curiosa, entusiasmada e ao mesmo tempo receosa, lá fui ouvir o que aquele mapa de arabescos significava e durante 2 horas ouvi uma desconhecida falar de quem eu era e poderia ser sem que me conhecesse de lado algum. Foi a primeira vez que ouvi falar sobre o Ego.
Fui aprofundar o tema e descobri que o Ego e o Eu não andam de mãos dadas...
O Ego precisa da aprovação dos outros, age em função de uma resposta, necessita de controlar, sente medo, e não é mais que uma máscara social com um poder que dura somente enquanto a validação externa estiver presente.
O EU, por sua vez, tem como ponto de referência a própria alma, é imune à crítica porque não se sente inferior e aprende com a experiência interior, é livre e único sabendo que está conectado ao mundo e aos outros e que todos formam um, fala de Amor e aproxima-nos da natureza e divindade que existe em nós.
Agora pergunto... porque será que nos preocupamos tanto em "manter o ego lá em cima", "proteger o ego", "alimentar o ego", quando na realidade o ego nos afasta de quem realmente nos queremos aproximar... o EU?
Hoje começo a ter CONSCIÊNCIA de que preciso trabalhar o Ego. Preciso libertar-me dele para me aproximar de mim mesma e das infinitas possibilidades que me aguardam assim que evoluir para o EU. Mas como conseguirei? O mundo onde cresci, que nos rodeia, que eu própria criei é baseado nos pilares do Ego... o seu núcleo precisa da aprovação dos outros, precisa de controlar, precisa mostrar...
Teria de fazer uma viagem ao centro da terra, ao profundo interior de mim mesma e aí reencontrar o verdadeiro Eu que ficou comprimido debaixo do mando e da crosta que nós próprios criamos.
Júlio Verne... vai uma ajudinha?
1 comentários:
Gostei muito. Estamos sempre a aprender!
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